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Livro de registo do Padrão do Mosteiro de Santa Helena do Calvário da cidade de Évora

Description level
Instalation unit Instalation unit
Reference code
PT/ADEVR/MIS/SCMEVR/C/009-002/0006
Title type
Atribuído
Date range
1585 Date is certain to 1825 Date is certain
Dimension and support
38 f., Papel e pergaminho
Scope and content
Na capa, manuscrito a lápis, consta o "Padrão do Calvário".

Contém:

F. 5vº - Lembrança de que se tirou o traslado do Padrão dos Juros de 176 000 réis impostos na Imposição dos Vinhos na Corte de Lisboa, pertencentes às religiosas do Convento do Calvário. Que se tiraram do cofre dos Padrões 169 100 réis em várias parcelas impostos no Almoxarifado da cidade de [Évora] e se cobraram em Lisboa, que do mesmo cofre se tirou outro padrão de juros de 20 000 réis impostos no Real da Água da Carne de Lisboa, que foram todos remetidos para Lisboa ao cuidado de José Francisco Freire Barreto, procurador da Santa Casa da Misericórdia de Évora, para os meter na Mesa Confirmatória, juntos com o Padrão que se achava em poder das "Loges da Fundição". Data de 4 de novembro de 1769. Assinaram: Cónego Francisco Teles de Mira, António Teles Galego, Bento Rosado, Jerónimo de Almeida Rosa, José da Silva Minho, Domingos Teodoro de Oliveira, Miguel Gomes Vidigal, Francisco José Guedes de Melo.

Constam anotações à margem do documento, de 1 de março de 1770 a 19 de novembro de 1825, sobre a entrega das cópias do padrão dos juros de 176 000 réis às religiosas do Mosteiro do Calvário de Évora e a misericòria, inclusivé uma nota sobre a entrega dos Padrões da Misericórdia de Évora e do Calvário para serem apresentados e registados na Junta de Crédito Público (1825);

F. 6 - Traslado do contrato de reconhecimento e obrigação das disposições testamentárias da Infanta D. Maria de Portugal, lavrado no Mosteiro de Nossa Senhora da Luz de Lisboa, a 28 de março de 1585, estando presentes os padres do dito mosteiro e Sebastião da Fonseca, escrivão da fazenda da Infanta, encarregue do cumprimento do seu testamento, e como procurador dos testamenteiros D. Jorge, Arcebispo de Lisboa, e do Dr. Jorge Serrão, da Companhia de Jesus. O Cardeal-Rei D. Henrique foi um dos testamenteiros que à data do contrato já havia falecido. Constam os traslados das procurações dos testamenteiros.

Foi consertado e contratado que ninguém fosse sepultado no cruzeiro da capela-mor do dito mosteiro, mandada edificar à custa da Infanta, para que somente o seu corpo fosse sepultado na dita capela. A Infanta ordenou que no cruzeiro da capela nunca colocassem pedras ou letreiros de qualquer qualidade, senão aquelas que dissessem respeito à sepultura da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel e D. Leonor, em troca concedia aos religiosos do mosteiro a esmola 2 000 cruzados em dinheiro, para não enterrarem no cruzeiro e terminarem a obra dele, e receberam mais 600 cruzados no testamento para a Capela de São Sebastião. Quando o corpo da Infanta fosse sepultado no Cruzeiro da Capela-mor começaria o dito mosteiro a vencer de renda de juro 500 000 réis anuais. Ainda em vida a Infanta concedera a esmola aos religiosos de umas casas e quinta, que foram de D. Maria Coutinho(a), e que comprara por 1 conto de réis;

F. 17 - Traslado da Carta de padrão e apostila da tença de juros das verbas do testamento da Infanta D. Maria de Portugal. Data de 27 de agosto de 1639.

A carta de Padrão original era composta por quatro fólios em pergaminho, com outros registos com selo de chumbo, o pendente em um cordão de algodão vermelho, verde e branco, foi apresentada em Lisboa por Sebastião Pereira, solicitador da Santa Casa da Misericórdia de Évora, em nome do D. Afonso de Portugal, Provedor da mesma casa, para se fazerem cópias e novos registos do referido padrão. Constam cópias de cartas régias de D. Filipe e de D. Sebastião, sobre as tenças de juro do referido padrão.

F. 37 - Certidão da verba do testamento com que faleceu Pedro Hasse Belém, Inquisidor das Inquirições de Évora, feito e aprovado por José Caetano do Vale, a 11 de novembro de 1716, e aberto pelo Padre João Freire, Prior de Santa Justa, em 10 de junho de 1717. O testamento foi apresentado pelo testamenteiro Francisco de Vila Lobos e a certidão foi passada por Manuel Ferreira Barreto, escrivão da Provedoria dos Resíduos e Cativos, Apelações e Agravos da cidade de Lisboa, a mandado do Dr. João da Silva Machado de Morais. Na certidão consta que o falecido deixara 20 000 réis aos enjeitados do Hospital Real de Lisboa e outros 20 000 réis aos enjeitados da cidade de Évora;

F. 39 - Documento, manuscrito a lápis, passado em Lisboa a 21 de agosto de 1621, sem assinatura, sobre os juros que os testamenteiros da Infanta D. Maria de Portugal, tinham pelo padrão e apostilas dos traslados que foram julgados por sentença do Provedor dos Resíduos da cidade de Lisboa, dos 220 000 réis que a Infanta deixara em testamento para deles darem 208 000 reis em cada ano às freiras do Mosteiro de Santa Helena do Calvário da cidade de Évora, que fundara em 1570, sendo 4000 réis por semana para as suas necessidades, e os 12 000 réis para a Santa Casa da Misericórdia de Évora, pelo trabalho de acudirem por semana às ditas religiosas.
Access restrictions
Documentação depositada no Arquivo Distrital de Évora com reserva de posse e de consulta pela Santa Casa da Misericórdia de Évora.
Physical location
F: Santa Casa da Misericórdia de Évora, SC: C- Gestão Financeira, SR: 009- Receita, cx. 334, liv. 1558
Original numbering
1558
Language of the material
Português
Physical characteristics and technical requirements
Contém fólios soltos.
Creation date
23/03/2018 19:11:02
Last modification
13/12/2022 16:32:53
Record not reviewed.